Monday, October 30, 2006
Saturday, October 28, 2006
Tuesday, October 24, 2006
O homem que respondia a tudo com “Hum… Sei lá!”
Era uma vez um homem, sujeito irritante, que a todas as perguntas, por mais variadas que fossem, respondia sempre “Hum… sei lá!”.
-Gostas disto ou dakilo?
-“Hum… sei lá!”
-Queres assim ou assado?
-“Hum… sei lá!”
-Preferes cuzido ou grelhado?
-“Hum… sei lá!”
-“Hum… sei lá!”
-“Hum… sei lá!”
-“Hum… sei lá!”
-“Hum… sei lá!”
-“Hum… sei lá!”
-“Hum… sei lá!”
- Porque é k ainda ninguém se virou para ti, depois de te ter feito algumas perguntas, e não te partiu o pescoço, ou com um pé de cabra bem grosso por essa cabeça abaixo, ou melhor, com.... hum?
-“Hum… sei lá!”
“Hum… Sei lá”
Sunday, October 22, 2006
Saturday, October 21, 2006
O que é o fedor?
A sombra...
Todos iguais excepto eu e os meus pais...
Friday, October 20, 2006
Monday, October 16, 2006
Vida de campo, vida dura, e dura, e dura…
Adoro tudo k seja animais, adoro o chilrear dos passarinhos pela manhã, de ver os coelhos a passear pelos campos verdejantes, os bovinos a pastar pelos campos ainda mais verdejantes… de ver a merdice dos porcos e eles a chafurdar na própria porcaria… O ar puro que se respira é único, aquele cheirinho a pucilga, depois o estrume a céu aberto, os aromas especias das fezes das vacas... hahh
Acordo com o chinfrim dos pássaros pela manhã, dá-me vontade de dezatar á chumabada a toda a gente, até já mandei o meu irmão mais novo, 5 aninhos, tadinho, pró hospital com um tiro no cu... fervo em pouca... coisa, mas respiro fundo, coço os tomates, cheiro, torno a respirar fundo, começa um novo dia. Calço as minhas galochas e, de ceroulas rotas, vou dar o penso á bicharada, eu pessoalmente gosto muito de farelo, cai bem com o leite… Cá na quinta faz-se de tudo, caba-se muita merda, batatas, saboilas, tronchuidas, popinos, e cava-se mesmos merda, para fazer o estrume…
Gosto especialmente dos dias da matança, cortar cachaço dos coelhos e vê-los a espernear, pegar no machado da lenha e zaahk, cabeça fora com as galinhas , a chiadeira dos porcos quando estão a ser degolados, hah…mas o k eu mais curto é de matar os bois com uma bela duma marretada na nuca, Phumm, caem k nem touros.
Para aliviar o stress desta vida dura costumo pegar na caçadeira e disparar nos caçadores que andam no mato, a fazer k caçam, só a ver se os espanto… é engraçado vê-los a sangrar pelos “coletes”, e eu escondido no meio das ervas a cagar, a rir... Ás outras vezes vou pó monte, sacar piões com o tractor, com a frezadeira atrelada e tudo… ou vou até a vila, conrolar as meninas.
Não trocava esta vida por nada, bom, talvez trocasse por um Punto GTi todo amarelinho, com leitor de rádio-gravador de cassetes+duas cacetes da Agata incluidas…
Abílio Caturro, o agricultor maniacó-toxico-impotente
Wednesday, October 11, 2006
Entrevista ao Zé Manel da gabardina preta, contrabandista de Rolex
Porque dei nisto? Acho que a ideia me ocorreu porque passava a vida atrasado para todas as entrevistas de emprego. Um dia resolvi sair com relógios em tudo quanto era braço (um no pescoço também) assim a imitar aquele puto com ar sofredor da Swatch e não é que fui dentro por contrabando?! Quando me soltaram, achei que podia muito bem enveredar (palavra bonita) por aquele caminho, afinal de contas, da fama já não me livrava!
Claro que me sinto incompreendido! Ninguém entende como a minha vida é dura. As pessoas desconfiam logo de alguém com a gola puxada para cima e uma gabardina preta reluzente. Assim que me vêem no parque começam logo a dispersar, sinto-me incompreendido. Só dá jeito quando me quero sentar e não há bancos livres. É verdade que ganho a vida a abrir a gabardina e que faço contrabando de Rolex! Eu até podia ter 5 criancinhas em casa a precisar que eu lhes levasse pão à boca, por acaso não tenho, mas podia muito bem ter. E depois? Ao menos faço alguma coisa em vez de viver do subsídio de desemprego. Afinal, uma pessoa tem que viver de alguma coisa e às vezes o desespero dá nisto, pelo menos sinto-me feliz a saber que não era a descontar para a ADSE que ia sobreviver.
Gosto do que faço, sim. Por acaso sabe-me bem cirandar (outra palavra bonita!) e saber que a gabardina que levo vale muito dinheiro (está claro que não me custou tanto assim), faz-me sentir importante! Não sei, talvez na onda dos aparelhos bocais de ouro ou daquele peso monstruoso que os rappers usam ao pescoço (se fosse a eles pensava duas vezes antes de andar de barco). Depois dá para interagir com muita gente diferente, já viu quantas pessoas páram por dia à espera da ligação por barco em Tróia? Até conheci uma das minhas últimas garinas assim, era agarrada mas divertida.
Uma profissão alternativa? Bem, acho que podia andar a vender pintos como a gorda da minha ex-mulher, mas os Rolex requerem menos atenção e eu sou alérgico ao pó. A sorte é que o cigano do Jaquim me arranja esta mercadoria todos os meses e nem pede muito por ela, acho que os amplificadores, DVD's e colunas de som puxam mais por ele (há muito adepto de xuning graças a Deus).
Licenciatura? Pois bem, com o luxo do meu vocabulário urbano podia muito bem ser licenciado em Filosofia, Psicologia ou Latim e Gregro... podia, mas não sou. A minha cultura abrange concertos do José Cid e do Leonel Nunes, além de todas as festas estudantis que consiga furar; já Tony Carreira não dá porque um gajo precisa de vender uns 5 Rolex a uma gaja histérica para conseguir um bilhete. Leio o 24H (viu como deslindaram o caso da Casa Pia?) e o Correio da Manhã, ultimamente o Sol por curiosidade. De autores, a Margarida Rebelo Pinto claro! Não escreve nada de jeito, mas imaginá-la naquelas poses (tipo a levar por trás no vão de uma escada) vale o sacrifício.
Obrigado, o prazer foi todo meu! E um Rolex, não? Tenho aqui um que é a sua cara! E só por ser para si faço-lhe a 25 euros, não encontra disto em loja nenhuma!
(entrevista gentilmente cedida por jornalista anónima)
Tuesday, October 10, 2006
Claudius o grande...

Claudito Ramos é lascivo
Senhor de grande moral
Charmoso, esbelto, sensual
Um Zézinho, coisa e tal
Ai Cláudio, Claudito...
Ai caralho, caralhito
Paneleiro, coitadito
Muito triste o palhacito
És um rei lá na tertúlia
És um maior, és um senhor
És um gay, um pastor
Um parasita, lavrador...
És o ídolo das velhotas
Dos atrasados e doentes
Falas prós borra botas
Um discurso de dementes
Estou para aqui a criticar
Como se fosses distinto
Tu nem sabes sequer falar
Teu discurso cheira a tinto...
P-S: O Cláudio que é o braço direito de muita gente... (private joke)
Saturday, October 07, 2006
Oliveirinha's Trist

Zé Catrine du Neuf no principal papel desta mini-série de 1253 episódios-piloto. A história , contada na decima terceira pessoa, dum rapazinho k para alimetar a sua pobre família teve k publicar posts menos convencionais e fazer reclames a blogs mais k impróprios para consumo próprio.
Uma chocante história de solidão, pobreza, insanidade & miséria, podridão e mais miséria, mas também uma bela história de amor entre um rapaz abandonado e um cão de raça pura...
Carregado de pancada pelo pai, sudimizado por trás á bruta pelo seu irmão mais novo, Oliveirinha descobre a beleza da vida por detrás duma caixa de cartão... não perca!!!