Saturday, October 21, 2006

A sombra...

... quando era menino sentia-me como um eunuco... Há muito, muito tempo, era eu uma criança levava tudo à frente, mesmo quando ia à francia.. Leva-va-las crianças à escola, ensinava cães a ladrar, antes de levar nas bentas levava os miúdús da minha idades a se gozasserem-me-se. Fui crescendo, fiquei cada vez mais esquiço, fiquei senil, o atrazo mental era tal que comecei a tirar fotografias com programas de computador e a fazer musica com máquinas fotografícas, aprendi também a programar os lanches da minha avó. Fiz poesia em braili, em latim e ainda recitei temas para a realização do pockalhontas... Mas nem tudo é insanidade, tinha alguns amigos que conseguiam ver para além do atraso mental... Na verdade eles tinham inveja de mim. Aos meus 17 anos conheci trolhas e lavradores, que me davam com paus nas costas e que me mostravam (à força) q era natural ser como uma porta de aluminio. Haviam alguns trolhas meus amigos que diziam que eu era demasiado maçarro... Está visto que as pessoas não são todas troca pintas, mas chegar ao cúmulo de levar com travessos de massa nas costas não é para todos... Eu costumo seguir a máxímâ do meu avo-tetra-avo-para-tio-hemafrotroglodita. Eu lembra-me ve-lo dizer enquanto o ouvia mecher os olhos, que trimiam: Moço, moço ve-la va-la! Tu és como um penedo... Não aceito trissomia, nem parkinson, mas arrisco tudo em alzeimer, afinal de contas a gente não se vai voltar a lembrar disto. Mas a infelizmente a natureza dos paraplegicos não permite a felicidade generalizada... Enfim, a trissomia e a tia que tremia só podem acabar quado todos nós tivermos o mesmo código de barras de nestum...
Todos iguais excepto eu e os meus pais...

0 Comments:

Post a Comment

Subscribe to Post Comments [Atom]

<< Home