Thursday, September 27, 2007

Deixa que te guie...


Venho eu, mais os escasso direitos de expressão que ainda me são inacreditavelmente cedidos, a este blog defender a minha posição de réu. Em primeiro lugar, caro senhor que assina cobardemente com um pseudo-smile que não identifica ninguém (és um rato de esgoto é o que tu és), eu realmente sugeri a possibilidade de ser incluida no post uma imagem que desse um pouco de ênfase à ideia que estavas a passar para o resto da comunidade. Sim, digo comunidade, caso o senhor-que-assina-com-um-pseudo-smile-merdoso, ainda não tenha reparado o blog é nada mais nada menos que um local público, assim como é o museu da terriola e a RTP1 mais as novelas merdosas, sendo portanto natural que os restantes mortais ao ver as tuas geniais ideias se manifestem de alguma maneira. Eu compreendo e aceito perfeitamente que o teu lado salazarista não aprove tal interactividade entre o público e o teu génio literário, no entanto se fizeres uma análise séria de mercado chegarás à, feliz ou infeliz como queiras, conclusão de que o meu comportamento se encontra dentro dos padrões de normalidade. É estranho eu confesso, a minha natureza de palhacinho acaba muitas vezes por levar as pessoas a entenderem-me de maneira deturpada, para não dizer que sou um dos maiores pensadores da actualidade sendo somente comparável à estrutura intlectual de Jean-Jacques Rousseau, mas pronto o tempo se encarregará de comprovar complexidade do meu ser, não te preocupes eu não guardarei remorso, eu compreendo que a tacanhez te cause uma inércia natural ao teu desenvolvimento intlectual, mas não temas meu filho eu estou aqui para te guiar. Podes-me chamar pai Gandalf, eu aceito. O post está perfeito? Se estás a dirigir a tua obra literária para um público tal como "os recalcados e traumatizados jovens da casa pia" então eu dou-te toda a razão, no entanto se quiseres direccionar toda a tua bagagem cultural todas as tuas argumentações filosofico sociais terás de libertar todo o ilusionismo que encerras em ti. Como o podes fazer? Meu filho não temas, como te disse eu estou aqui para te guiar, eu seguro no volante e tu metes mudanças, pode ser? A primeira grande medida que terás de tomar para que consigas evoluir é adoptar uma dupla personalidade, uma como criador e outra como crítico, se ainda te encontras fraco e não te sentes capaz de remar tão activamente rumo à emancipação terás então de tomar pequenas medidas que te proporcionem alcançar o objectivo final. Podes, por exemplo, começar por devolver à sociedade o poder da palavra e de juiz final. A razão é laica e surge neste mundo em que te encontras como uma das maiores invariáveis. O poder da lógica não tem fronteiras e é uma estrada que te pode levar a lugares que nunca julgaste possíveis existir. Mas a lógica é, como quase tudo na vida, é uma ferramenta dotada de uma interoperabilidade incrível e só conseguirás servir-te dela se a namorares com a senhora argumentação e para haver argumentação tem de haver necessáriamente um fluxo razoavel de conhecimento e ideias, fluxo este que te é proporcionado através do contacto ainda que virtual, com o mundo que visita e avalia a tua obra.

Mas não me importo de dar uns valentes erros, acho k lhe dá á "coisa" um tok mais especial, é da street, e se tu não percebes é porque não és da street. Caprisket?

Sim, eu caprisko (do verbo capriskar). Mas na minha humilde e racional maneira de ver as coisas isso não respeita toda a teoria que subjaz a construção daquilo que se define universalmente como lingugem. É verdade que todas as linguagens são, em última análise, inconsistentes, mas daí a não respeitarem nenhum dos axiomas definidos pelo senhor Jeffrey Ullman vai uma grande distância. Deixando a parte lexico sintática à parte, ignorando o carácter independente do contexto posso-te desde já dizer que aquilo que tentas construir vai contra a própria definição de linguagem. Por definição, linguagem é nada mais do que uma expressão de pensamento, ora expressão é sinónimo de exprimir e exprimir implica comunicar, que por sua vez compromete o autor da mesma (a linguagem) e o público interveniente. A linguagem deve ser, portanto um resultado de uma realidade maior. Qual é essa realidade? O ser da street?! Desculpa a minha visão limitada, mas muito sinceramente o que é ser da street? É algum tipo de criolo manhoso? Algum estilo de vida inspirado nos fundamentos teológicos do 50-centimos-fora-nada?

Viajando agora em direcção ao

posso chegar aki e desculpar a minha falta de conhecimentos para não conseguir escrever as palavras da maneira correcta.

Não soubesse eu de antemão que és um leitor regular e dedicado e iria descredibilizar tudo o que tivesse lido até então. Não é caso. Eu não acredito na inercia das mentes (na verdade não sou tão axiomatico e estou ciente da realidade) e muito menos na tua, acredito que tal como eu mais cerca de 99% do resto dos comuns mortais procures algo que não esteja na street acredito que escrever azzim e azzado não seja propriamente a melhor maneira de encontrares a tua universalidade.
Eu perdoo-te meu filho. Porque afinal de contas tu não sabes o que fazes...
Um abraço paternal...

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