Very Best of...Unplugged...Vintage...

... é esta a era que se vive. Tempos nostalgicos de pura recordação. Outrora um promissor nicho de ideias, uma incubadora de sonhos, promessas. Hoje um abraço gigante de recordações. Ah como eu gostava dos dias em que dizia somente 20 mil vezes A máquina do zo...lander... Machinosh, enfim. Um mero rasgo efémere de uma genialidade infectada pelo virus da gripe. Um espirro no meio de uma verborreia genial de alguém que quis ser simplesmente um lider espiritual num local sombrio e severo como as facadas que levei na moleirinha.. Um génio incompreendido? Nunca, não pelas tentativas infinitas que fiz, mas pelas patacoadas que não consegui dizer. A única coisa que gosto de relembrar é da cara de indignação face ao imperador riso MeGATroN. Nesses dias caminhava-mos lado a lado pelas ruas da vergonha, vilipendiando todo e qualquer manifesto de bom comportamento, sorrindo de maneira louca ao som das private jokes que saiam em intervalos de milisegundos. Tempos aureos, naquela época eu vestia calças very best e tu fumavas Unplugged.. O quim pastava unicamente em prados verdejantes e a única coisa que cagava era a sua propria honra com demonstrações pseudo humoristicas de segunda classe, com a tabuada por fazer... Daqui eu relembro a essencia daquilo que somos invocando aquilo que não sabemos fazer, esperando um dia não chegar a lado nenhum. Por, por vós, pelos empregados do casa pia, e fundamentalmente porque não tenho vida nem amigos, um grito vintage de revolta ecoa no fundo da garganta com a esperança de Mentos... Da fresh making of...