Tuesday, November 28, 2006

Vakitas vai ao emprego (um dia na vida de Quim das Ditas)

(para encerrar este incidente com o nosso "amigo" anônimo, aqui vai verdete dedicado, especialmente, ao "Rei do Verdete"-Anônimus, o Grande [brutus]. PS:RIP "anônimo")


Hoje fui ao emprego, e por tal, gostava de vos desfocar a retina ocular com esta epopeia pela tristeza:

- 7.00 - acordo ao som de "martelada" vinda do andar de cima. Aparentemente, é a minha vizinha "Panzer" que está nas limpezas de canos e afins. O metrelhar dela enton-doi. Acordo já mal dispoto, portanto, porque, tirando o facto de não dar uma [pra caixa] há mais de..., hum, desde que nasci (embora tenha comido a mulher do 'Katrine', =D), faz-me imensa confusão como uma "galera" pode ter sexo com pardais, comparando massas musculares e "especimes" que nada têm a ver...;

- 7.03 - duxa gelada para acordar as mortas. Lavo a cabeça com sabão rosa. Depilo as virilhas (mas mesmo assim estou constantemente a coça-los, literalemente, até já têm ferida....). Depilo as axilas. Faço a barba à catanada. Guardo a bainha num balde (é futura glicerina, antes isso que banha de porco...);

- 7.12 - como uma boa malga de esferovite com água desviada dum esgoto de vizinho, rica em cloro, metano, e lixívia: "Everything a body needs";

- 7.30 - entro no meu autocarro da STCP preferido, o "78", como é conhecido. Pah, é assim, quem não conhece o "78" é um ga[nda]bardine. O "78" é mais que autocarro, é amigo, do peito, que me aconchega quando eu me sinto "terríbel". Até cama tem, só pra mim, com o meu nome, em rosa: "Vakitas". Como de costume, ele vai cheio, e cheio é dizer pouco. Ele vai tão cheio que a cozinha foi remodelada em motel, porque as pessoas vão tão juntas, e por tão pouco tempo, que há tempo pra emprenhar as mulheres não-prenhas. Adoro aquele calor humano. Faz-me um arrepio na espinha, quando sinto uma mão meiga a entrar pelo bolso das calças, o de trás, e, note-se!, reparava-se muito bem que tinha a carteira na mão!!. Adoro mesmo aquele calor humano;

- 8.30 - chego ao trabalho, atrasado como o costume. No elevador para o 205º andar, um grupo de empresarios pegam lume aos seus perroques (aka peidos). Um pega fogo. Paragem de emergência. Descuida-se. Inves de ir pra casa de banho fixa vai prá remodelada (aka em-obras). Conclusão: tocha humana a descer 199 andares, é sempre coisa bonita de se ver. Portanto, tudo normal pelo elevador.

- 8.45 - chego finalmente ao meu cubículo, após uma longa gincana de macacos de circo que fazem trapezio nas grandes lampadas industriais, estagiárias perdidas nas suas lágrimas porque o patrão não é como o Pinto d'até Corta (grande garanhão do norte, até espanca-as, há homem!!!) e squash de quarentões que cuidam do seu fisico para um Deadlymatch intra-empresarial de caddy de golfe;

- 8.30 - após 11 horas e 45 de trabalho: arrancar çabolas, tronxa, acouve, hálface, pupino, tumato..., finalmente sai do emprego;

- 8.33 - mais uma vez, "78" do meu coração;

- 8.35 - chego a casa. Com orgulho, grito bem alto:"Querida, cheguei!". Vou à sala beijar o cinzeiro. Queimo os lábios. Vou tomar outra duxa semi-morna, pois é água da sopa do almoço.

- 8.45 - Janto farelo, palhurça e murtandixa;

- 9.00 - Hoje não há festa pra ninguém: tenho que dormir no sofá, isto porque me esqueci de fechar a água quando ia "lavar" a minha sogra (esta foi encontrada 17 horas depois da dita lavagem, toda enrugada e carcumida).




Brevemente, em sua casa, os fascículos, pela Right Dijaist:

- Vakitas vai se encher de cascalho;

- Vakitas vai ao centro comercial;

- Vakitas enforca-se com os atacadores dos chinelos;

- Vakitas no "Carnaxide Dakar '07";

- Vakitas e as 2000 mulatas, oriundas do oriente.

3 Comments:

Blogger Balhau said...

Que dureza! HEHE

Nov 29, 2006, 2:51:00 PM  
Blogger Nomad said...

genial.... definitivamente um inspiraçao de modo de vida para o suicidio de modo a apanharmos o cometa Halley...

Nov 29, 2006, 5:41:00 PM  
Blogger ;= said...

K l'ouro!!!

Nov 29, 2006, 11:05:00 PM  

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